quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

BOAS FESTAS A TODOS!!





Feliz Natal e um ótimo 2010, repleto de saúde e grandes realizações!!


E não esqueça:

Não deixe para depois a chance de fazer com que o Natal de quem precisa seja inesquecível!!

No Natal, doe sangue, doe medula!!

domingo, 6 de dezembro de 2009

Campanha Papai Noel dos Correios 2009

Estamos apoiando também esta campanha!!

“Voce não precisa acreditar em Papai noel, mas pode ser um!”

O Projeto Papai Noel dos Correios é uma ação corporativa, desenvolvida em todas as 28 diretorias regionais, que tem como foco principal o envio de carta-resposta às crianças que escrevem ao “Papai Noel”.
O objetivo central é manter a magia do Natal.

A quem se destina? O destinatário do projeto é a criança que envia pelos Correios uma cartinha ao Papai Noel. As cartas que partem das comunidades carentes em todo o País são separadas e colocadas à disposição da sociedade para quem quiser adotá-las. Ou seja, nem todas as crianças carentes serão necessariamente atendidas.

Como é feita a triagem? Inicialmente são descartadas as correspondências que não contêm remetentes ou as com endereços repetidos. Portanto, não adianta mandar mais de uma carta, pois não se trata de sorteio. Assim, é importante o correto preenchimento do nome e endereço do destinatário, com CEP.
Cartas de adultos não são atendidas, bem como pedidos de medicamentos, celular, MP3, DVD, notebooks e afins. Os critérios de atendimento de pedidos são razoabilidade e possibilidade.

Cada Regional tem um método de trabalho para classificação e seleção das cartas destinadas para adoção, considerando diversos fatores, tais como: tamanho da área abrangida, número de correspondências, número de adoções, número de voluntários envolvidos, etc.

Em 1997, a iniciativa transformou-se em projeto corporativo, passando a ser desenvolvida em todas as 28 Diretorias Regionais da empresa.

Números:
Desde a criação do projeto o número de correspondências vem aumentando.
Abaixo, os dados dos últimos quatro anos:
2005====Cartas recebidas: 395 .183/Cartas respondidas: 145.474/Cartas adotadas: 130.655
2006====Cartas recebidas: 501.605/Cartas respondidas: 177.549/Cartas adotadas: 226.934
2007====Cartas recebidas 792.760/Cartas respondidas: 231.552/Cartas adotadas: 357.971
2008====Cartas recebidas: 1.078.711/Cartas respondidas: 365.446/Cartas adotadas: 464.481

Quem pode colaborar?
Todas as pessoas da sociedade podem colaborar, tanto como voluntários para auxiliar na leitura e triagem das cartas, como para adotar um pedido. Para isso, basta entrar em contato com os Correios de sua região .

Nós, do Planeta Voluntários, convidamos você a servir e a apoiar os outros com Devoção e compaixão.

* Os interessados em adotar uma cartinha podem procurar, de 09 de novembro a 18 de dezembro, em uma unidade dos Correios mais próxima de sua casa.
Faça você também uma criança sorrir neste Natal.


Planeta Voluntários -A maior Rede Social de Voluntários e ONGs do Brasil!!!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Campanha Viva sem Dor!


Hoje, venho aqui divulgar uma campanha que, na minha opinião, é de grande importância social e de saúde e que tem como missão:
Promover a conscientização da população sobre a importância do tratamento da dor oncológica como adjuvante ao tratamento da própria doença, garantindo mais expectativa e qualidade de vida aos portadores de câncer e seus familiares.


Viva Sem Dor é uma campanha educativa do Centro de Dor e Neuro-oncologia do Hospital 9 de Julho baseada em ações educativas e gratuitas para a população leiga e profissionais da área da saúde, a respeito do tratamento da dor oncológica. Seu tema segue em alinhamento – pelo segundo ano consecutivo – à campanha da IASP-International Association for the Study of Pain (USA).





A partir da primeira participação em uma atividade, as pessoas serão cadastradas em um banco de dados para serem convidadas para os demais eventos que podem ser de interesse. Todas as ações são gratuitas.




Solicite no site o seu Kit daCampanha Viva Sem Dor!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

MAIS UMA VEZ: NÃO AO ATO MÉDICO!


Nós, fisioterapeutas e profissionais de saúde em geral, estamos acompanhando o andamento do Projeto de Lei n° 7.703/06 - o tão falado ATO MÉDICO. O tempo está passando e vão se esgotando as chances de uma reformulação justa deste projeto.

O que nos preocupa, não é a existência do ATO, pois toda profissão deve ser regulamentada por lei, e sim as interpretações tendenciosas à indução do erro, que podem vir a suprimir as atividades já regulamentadas através da Lei do Exercício Profissional de cada categoria de profissionais não médicos da área de saúde.

Se aprovado no Senado Federal, o ATO MÉDICO irá ferir a autonomia das outras profissões.

“Será que se a formação acadêmica de um médico englobasse o conhecimento técnico e prático de todas as outras 11 profissões de nível superior da área da saúde, essas profissões existiriam e teriam sido regulamentadas pelo Presidente da República?”

Para que possamos atingir o nosso objetivo, nós pedimos encarecidamente a todos que acessem o site a seguir e enviem o email aos senadores de seus estados: http://www.crefito.com.br/app/atomedico/escolhedepto.htm


Queremos a saúde multiprofissional e interdisciplinar, garantida pela Constituição Federal!


“O PROJETO DE LEI DO ATO MÉDICO RETIRA DO USUÁRIO A LIBERDADE DE ESCOLHA E, DAS CATEGORIAS DE SAÚDE, A AUTONOMIA!”


Apóie esta causa!!


Dra. Helga Monteiro
Fisioterapeuta – Crefito 75.660-F







Veja mais:


Debate PL 7703/06 avança em Brasília
http://www.coffito.org.br/publicacoes/pub_view.asp?cod=1740&psecao=7
Novo Ato Médico é rechaçado por conselhos e sindicatos profissionais reunidos na CMBH
http://www.jusbrasil.com.br/politica/4139791/novo-ato-medico-e-rechacado-por-conselhos-e-sindicatos-profissionais-reunidos-na-cmbh
É preciso preservar a autonomia dos profissionais da saúde e disponibilizar seus serviços à população
http://www.atomediconao.com.br/artigo2.html
Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais: Preservem a autonomia de nossas profissões!
http://www.crefito2.org.br/noticias/Diga_nao_ato_medico.htm
DEFENDA A DIGNIDADE DE SUA PROFISSÃO!
http://www.modifiquepl7703.com.br/
Por que você vai ser prejudicado pelo Ato Médico??
http://fisioterapiahumberto.blogspot.com/2009/10/por-que-voce-vai-ser-prejudicado-pelo.html
Conselho de Psicologia:
Não ao Ato Médico: PL caminha na câmara. É hora de mobilização!
http://www.crp15.org.br/conteudo_det.php?nid=447
Conselho de Farmácia:
Ato Médico - A luta, agora, é no Senado!
http://www.cff.org.br/#[ajax]noticia&id=300
Conselho de Educação Física:
Conselhos da Saúde debatem Ato Médico e destacam pontos que merecem revisão
http://www.crefsp.org.br/noticiasExibe.asp?id=305

terça-feira, 3 de novembro de 2009

CARTA AOS FISIOTERAPEUTAS


CARTA ABERTA DOS FISIOTERAPEUTAS BRASILEIROS SOBRE A CRISE DA FISIOTERAPIA BRASILEIRA

Em defesa da saúde da população brasileira, fisioterapeutas e entidades de classe congêneres vêm, por meio deste documento, expor um ALERTA SOCIAL referente à crise que acomete o presente e o futuro da assistência fisioterapêutica à comunidade brasileira, no âmbito público (SUS) e privado (planos de saúde).

A Fisioterapia atual está alicerçada em evidências científicas e ocupa hoje um lugar de destaque entre as inúmeras profissões da área de saúde. A profissão vem se aprimorando de forma a desenvolver, paulatinamente, novos métodos de tratamento, o que tem levado seus profissionais a buscarem uma melhor qualificação de seu trabalho e maior participação no ensino e na pesquisa.

O cenário atual mostra, de um lado, esta importante expansão das diretrizes para a prática fisioterapêutica como forma de monitorar e garantir excelência na assistência e, de outro lado, dificuldades para a implementação e o desenvolvimento de protocolos fisioterapêuticos, em decorrência da limitação imposta de investimentos na qualificação profissional e em tecnologia científica para o aprimoramento da assistência fisioterapêutica.

Com base na lógica do empreendedorismo social, a Fisioterapia brasileira também tem o seu foco na saúde da população, com o dever de oferecer-lhe o melhor em qualidade técnica e tecnológica. Desta forma, fisioterapeutas, entidades de classe congêneres, representantes governamentais e não-governamentais da saúde da população brasileira, entre outros, têm uma responsabilidade social a cumprir, tornando disponível aos sistemas de saúde público e suplementar uma assistência fisioterapêutica amplificada e qualificada.

A SOCIEDADE BRASILEIRA É DIGNA DE UMA ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA DE QUALIDADE, LOGO SE FAZ URGENTE A VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL FISIOTERAPEUTA.

Portanto, a atitude necessária para preservar uma assistência fisioterapêutica digna à população brasileira será a IMPLANTAÇÃO IMEDIATA, nos sistemas de saúde público (SUS) e suplementar (planos de saúde), do novo REFERENCIAL NACIONAL DE HONORÁRIOS FISIOTERAPÊUTICOS (RNHF), homologado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO).
CLIQUE AQUI PARA ASSINAR

Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) - 2009

sábado, 10 de outubro de 2009

DIA DO FISIOTERAPEUTA

Dia 13 de outubro é o dia do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional.

Estamos completando 40 anos de regulamentação destas duas profissões.




Oração da Fisioterapia

“Senhor, eu sou Fisioterapeuta.
Um dia, depois de anos de estudos, me entregaram um diploma,
dizendo que eu estava oficialmente autorizado a reabilitar.
E eu jurei fazê-lo. . . conscientemente.
Não é fácil, Senhor, não é nada fácil viver este juramento na rotina
sempre repetida da vida de um Fisioterapeuta:
avaliando. . . tratando. . .reavaliando. . . tratando. . .
acompanhando passo a passo a recuperação, às vezes lenta, dos
pacientes. Contudo, Senhor, eu quero ser Fisioterapeuta. . .
Alguém junto de alguém.
Não mecânico de uma engrenagem, mas gente reabilitando gente.
Que todo aquele que me procura em busca de cura física
encontre em mim algo mais que o profissional. . .
Que eu saiba parar para ouvi-lo. . . sentar junto ao seu leito para animá-lo. . .
É muito importante, Senhor: que eu não perca a capacidade de chorar.
Que eu saiba ser Fisioterapeuta. . . alguém junto de alguém. . .
Gente reabilitando gente, com a tua ajuda, Senhor.”

domingo, 27 de setembro de 2009

Anatomia da coluna vertebral

Este vídeo ilustra muítissimo bem sobre a anatomia da coluna vertebral, incluindo a anatomia do disco intervertebral, na região cervical. É muito bom!

Fonte: http://catalog.nucleusinc.com/nucleusindex.php

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Estamos na 2ª fase do Prêmio TOPBLOG


O nosso blog ficou entre os Top 100 e passou para a 2ª fase do Prêmio TOPBLOG, onde será analisado pelo Júri Acadêmico do Top Blog.

O resultado final deve sair no dia 31 de Agosto.

Muito obrigada a todos que participaram e votaram em nosso blog!!!
Agora é só continuar torcendo para que passemos para a próxima fase...

domingo, 9 de agosto de 2009

Estamos entre os 100 blogs + votados para o Prêmio TOPBLOG!!



Estamos entre os 100 blogs mais votados na Categoria Saúde!


Acesse: http://www.topblog.com.br/


e clique no banner: Acompanhe os blogs + votados!




A votação vai até o dia 11 de Agosto de 2009! Participe!

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O Blog Fisiosaúde está concorrendo ao PRÊMIO TOPBLOG!!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Fisioterapia também é diversão!!


O Wii é um jogo inovador, que permite usar movimentos do corpo para fins terapêuticos.

O videogame vem sendo implementado no tratamento de pessoas que foram vítimas de lesões traumáticas do cérebro e da coluna vertebral, AVCs e, ainda, aqueles que sofreram ataque cardíaco, ou que estão em algum tratamento reabilitativo pós-cirúrgico.

O aparelho tem duas variaçãoes: o Wii Sports, que simula jogos (tênis, golfe, boliche etc) e o Wii Fit, simulador de exercícios físicos como a dança, a ioga e outros exercícios que desenvolvem a força e o equilíbrio.
.
.


No tratamento fisioterápico, ele estimula as funções cognitivas e proprioceptivas do indivíduo. Além disso, recupera os movimentos perdidos após uma lesão cerebral ou da medula espinhal.

Outro papel importante é o fato de ajudar os pacientes a reconquistarem as funções de equilíbrio, raciocínio, coordenação motora, resistência e força muscular.

Veja este vídeo do site Veja.com:





Atenção: Vale ressaltar que o Nintendo Wii deve ser usado como forma de tratamento somente após avaliação médica e fisioterápica e que seu uso deve sempre ser acompanhado por um Fisioterapeuta.


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A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA

Dra. Helga Monteiro

Fisioterapeuta

Crefito: 75.660-F

sábado, 27 de junho de 2009

Campanha de Valorização Profissional

Notícia - O Crefito 6 iniciou hoje (27/06/2009) a Campanha de Valorização Profissional em comemoração aos 40 anos de Regulamentação da Fisioterapia com a palestra Você é um Vencedor.




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CREFITOs na luta por reajustes de honorários



Dra. Helga Monteiro

Fisioterapeuta

Crefito: 75.660-F

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O Blog Fisiosaúde está concorrendo ao PRÊMIO TOPBLOG!!


Estamos concorrendo ao PRÊMIO TOPBLOG, na Categoria Saúde.

O TOPBLOG é o maior portal de Blogs da internet brasileira!!

"Top Blog Prêmio é um sistema interativo de incentivo cultural destinado a reconhecer e premiar, mediante a votação popular e acadêmica (Júri acadêmico), os Blogs Brasileiros mais populares, que possuam a maior parte de seu conteúdo focado para o público brasileiro, com melhor apresentação técnica específica a cada grupo (Pessoal, Profissional e Corporativo) e categorias."

Categoria Saúde:
Blogs com notícias de saúde e estética, novidades, vídeos e eventos relacionados ao tema.


.
Para votar, basta clicar AQUI!! É simples e rápido!!



Em seguida você só terá que clicar em VOTAR NESTE BLOG
e colocar seu nome e e-mail.




Após efetuar seu voto, você terá que
acessar seu e-mail para confirmá-lo!

Depois, é só torcer para que o nosso Blog seja classificado...



A votação será até o dia 11 de Agosto de 2009!!
Participe!



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1° ANIVERSÁRIO DO BLOG FISIOSAÚDE
Sejam muito bem-vindos ao nosso Blog FisioSaúde!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

TERAPIA MANUAL – Princípios e Técnicas

“Atuamos sobre aqueles pacientes que nos oferecem o corpo para seu estímulo. Escolhemos desde o conhecimento profundo do corpo humano, sua morfologia, sua fisiologia, com rigor científico, com precisão clínica, os tecidos-chaves de tratamento, e aplicamos em base a respostas neurofisiológicas e biomecânicas, estímulos que em sua execução técnica têm também, e isto nos diferencia de outros profissionais da saúde, um lado de arte, de expressão, de elaboração, de estabelecimento de um ‘diálogo’ com os tecidos do paciente em base à nossa aprendizagem de percepção ‘fina’ dos diferentes estados dos tecidos corporais.
A terapia manual vai mais além do simples ato terapêutico para solucionar um sintoma ou recuperar uma função. A terapia manual como conceito de trabalho sobre nossos pacientes é uma arma tão próxima, tão natural e tão eficaz que é uma ferramenta, um método de atuação fisioterápico, de valor terapêutico e preventivo incalculável.”


(CAMPOS, 1998)

Fonte: G. Almazán Campos. Terapia manual y osteopatía. «De la teoría a la técnica». Revista Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología 1998 ; 1(1) : 47-59.


A terapia manual é uma área especializada da Fisioterapia, que tem como principais objetivos a redução da dor e a restauração da função normal.

Nos últimos anos, os currículos das escolas de fisioterapia expandiram de forma intensa a exposição dos acadêmicos frente às técnicas de mobilização articular e da Terapia Manual. Consequentemente, os fisioterapeutas registraram-se em um número maior de cursos de extensão com o foco na mobilização articular.

Na terapia manual, o fisioterapeuta utiliza suas mãos para aplicar pressão ou tração sobre uma determinada estrutura (fáscia, músculo, articulação etc.), com o intuito de mobilizá-la a fim de diminuir a dor causada pelo espasmo (ou tensão) muscular ou por uma disfunção articular.

As bases fisiológicas e biomecânicas são fundamentais para o entendimento da Terapia Manual e de seus efeitos sobre o conjunto da unidade neuromusculoesquelética em disfunção. Um estudo fisiológico e biomecânico detalhado, baseado em evidências cientificas, explica melhor sobre a dor, a inflamação e a restrição da mobilidade estabelecida.

Dentre os principais benefícios ofertados pelas diversas técnicas manuais, podemos citar que elas: reduzem ou eliminam as dores musculares/articulares; diminuem as tensões musculares; promovem a lubrificação intra-articular; aumentam a flexibilidade dos tecidos conectivos (músculos, cápsulas, ligamentos, tendões); previnem contra bloqueios intra-articulares, entre outros.

O diagnóstico biomecânico e funcional é primordial para a Terapia Manual, pois permite o melhor direcionamento na escolha dos recursos terapêuticos manuais a serem empregados durante o tratamento. Ele se baseia em uma boa anamnese, a qual deverá identificar: o tipo de dor e sua localização; se existe irradiação da dor para um ou outro nível motor; e, ainda, a correlação da dor com os diferentes elementos de um metâmero (miótomo, dermátomo, esclerótomo, angiótomo, enterótomo etc.).

As diversas técnicas da Terapia Manual
A Terapia Manual abrange uma larga escala de técnicas que são usadas para aliviar a dor e aumentar a mobilidade articular. Sua aplicação tem sido utilizada não somente para pacientes com desordens ortopédicas, mas também em determinadas circunstâncias que envolvem déficits do sistema nervoso central.
As técnicas manuais podem ser divididas em:

(Fonte: Arquivos da autora)

Áreas Atuantes da Terapia Manual
• Ortopedia e Traumatologia
• Reumatologia
• Neurologia
• Pediatria
• Gineco-Obstetrícia
• Geriatria
• Outras

Indicação
• Pós- Operatório
• Problemas posturais
• LER/DORT
• Estabilização segmentar
• Dores musculares em geral
• Dores miofasciais
• Restrições articulares
• Tensão ou compressão do tecido neural
• Paralisia facial
• Fraqueza muscular
• Falta de equilíbrio e propriocepção corporal
• Cefaléia
• DTM (Distúrbio Têmporo-mandibular)
• Rinite/Sinusite
• Outros

Contra-Indicação
• Malignidades
• Fraturas Recentes



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Técnicas de Fisioterapia



Dra. Helga Monteiro


Fisioterapeuta

Crefito: 75.660-F

sábado, 23 de maio de 2009

CREFITOs na luta por reajustes de honorários

Notícia - Caro leitor, veja esta notícia que saiu ontem (22/05/2009) no site do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 8ª Região (CREFITO-8):


Luta pelo reajuste de honorários é tema de reportagem da RIC TV

Reportagem da RIC TV (retransmissora da Rede Record no Paraná) abordou as dificuldades enfrentadas por clínicas e profissionais de Fisioterapia em virtude da defasagem da remuneração dos serviços pelos planos de saúde. A emissora também destacou as iniciativas do Crefito-8, do Coffito e de entidades como a APFisio para a adoção imediata do Referencial Nacional de Honorários da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional. Veja a reportagem:



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Atenção!

Nós, Fisioterapeutas, necessitamos da ajuda de todos para conseguirmos fazer valer o nosso direito.

Por favor, divulguem esta notícia.

Atenciosamente,

Dra. Helga Monteiro

Fisioterapeuta

Crefito: 75.660-F
.

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Veja mais:

Marlene Vieira assume a presidência da APFisio e intensifica a luta pelo reajuste de honorários
http://www.crefito8.org.br/fique_det.php?cod=887

Crefito intensifica negociação com os planos de saúde
http://www.crefito8.org.br/fique_det.php?cod=883

Fisioterapeutas querem negociar valor de procedimentos
http://www.crefito8.org.br/fique_det.php?cod=881

Luta pelo reajuste dos honorários ganha apoio do senador Alvaro Dias
http://www.crefito8.org.br/fique_det.php?cod=880

Consulta Pública Referencial de Honorários - Importante, participe!
http://www.crefito8.org.br/fique_det.php?cod=875

Reivindicação pela adoção do Referencial Nacional de Honorários está sendo levada à ANS
http://www.crefito8.org.br/fique_det.php?cod=868

Alvaro Dias relata crise no setor de fisioterapia
http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=90111&codAplicativo=2

A crise das clínicas de fisioterapia
http://www.blogalvarodias.com/2009/04/clinicas-de-fisioterapia-em-crise/

Salário e legislação pressionam fisioterapeutas
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=107310&t=salario-e-legislacao-pressionam-fisioterapeutas

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Protocolos de Avaliação da DOR

O estudo da dor tem avançado muito nas últimas décadas, embora este ainda seja um fenômeno complexo e multidimensional.

Conforme citamos em uma postagem anterior (Dor - Um problema grave de saúde pública), a dor pode ser classificada de diversas maneiras.

A avaliação da dor também deve envolver esta multidimensionalidade. Ela é a base para um diagnóstico e tratamento bem sucedido. Lembrando, ainda, que qualquer consideração sobre a avaliação da dor envolve a credibilidade sobre a queixa principal referida pelo paciente.

Deste modo, o fisioterapeuta deverá sempre estar atento a determinados aspectos do quadro álgico de cada indivíduo, como:
- Tipo de dor;
- Local da dor;
- Etiologia da dor;
- Quando começou a dor;
- Resposta do organismo à dor;
- Quanto tempo dura a crise;
- Amplitude de movimento em que a dor aparece;
- Áreas de restrição ao movimento;
- Como alivia a dor;
- Sintomas associdados etc.

Os protocolos de avaliação, em sua maioria, são unidimensionais, permitindo quantificar apenas a intensidade da dor. A avaliação multidimensional pode ser feita através de instrumentos para a avaliação da dor, levando em conta a intensidade, a localização e o sofrimento ocasionado pela experiência dolorosa. Serão descritos abaixo aqueles que são os mais conhecidos e utilizados no meio acadêmico.

Escala Analógica Visual de Dor (EVA): É de fácil aplicação, alta precisão e sensibilidade. É a mais utilizada e aceita nos meios científicos, pois permite a mensuração imediata da intensidade da dor. Em uma linha que identifique (com palavras ou símbolos) nas extremidades um valor mínimo (à direita) e um valor máximo (à esquerda), o indivíduo marca a quantidade de dor que está sentindo no momento da avaliação.
Escala CR10 (Category-Ratio Scale) de Borg: Amplamente utilizada em estudos científicos. É uma escala de razão e de categorias, em que cada número equivale a um valor referencial de dor (0 – Absolutamente nada; 0,5 – Extremamente fraco; 1 – Muito fraco; 2 – Fraco; 3 – Moderado; 5 – Forte; 7 – Muito forte; 10 – Extremamente forte). Também é utilizada para quantificar quadros dispnéicos.

Escala de Dor de Faces: Consiste no desenho de faces alinhadas, sendo uma face neutra e as outras correspondentes às sensações variáveis de dor. É bastante utilizada nos casos em que o paciente tem dificuldade para se comunicar. Registra-se o número equivalente à face selecionada pelo paciente quando solicitado a classificar a intensidade de sua dor, de acordo com a mímica representada em cada face desenhada no papel. A expressão de felicidade corresponderá à classificação “Sem Dor”, enquanto a expressão de tristeza corresponderá à classificação de “Dor Máxima”.

Escala de Quantificação Verbal: Esta escala é um pouco limitada, pois se resume em identificar a dor com uma única palavra descritiva (nenhuma dor, dor branda, moderada, grave ou insuportável).
Escala de Quantificação Numérica: O paciente é questionado quanto à intensidade de sua dor e determina, entre o e 10, em que ponto da escala está a sua situação dolorosa. Zero corresponde à classificação “Sem Dor” e a 10 corresponde à classificação de “Dor Máxima”.

Escala Táctil Analógica (TAS): É uma escala de dor em relevo com todas as instruções em Braille.

Escala Análoga de Cores: As graduações da escala são marcadas por tons de vermelho, progressivamente mais escuros, permitindo que identifique melhor a intensidade da sua dor.

Questionário de Dor de McGill (MPQ): Consta de uma escala qualitativa de intensidade da dor e de um desenho do corpo humano, no qual o paciente assinala a localização da dor. Este instrumento investiga os componentes afetivos e sensitivos da dor, já que registra a localização, a intensidade e o comportamento da dor.

Escala Funcional de Dor: Relaciona a intensidade da dor com a incapacidade funcional durante a realização de uma determinada atividade.

Escala Comportamental (EC): Relaciona a lembrança da dor do paciente às suas atividades da vida diária. Zero corresponde à ausência de dor, enquanto 10 corresponde à persistência da dor mesmo em repouso.



Inventário Multidimensional da Dor (MPI): Permite a avaliação clínica, psicossocial e comportamental.

OLD CART: Avalia o início, a localização, a duração, as características, os fatores agravantes e atenuantes da dor, bem como os tratamentos aplicados. É útil na avaliação da dor em idosos.

Minimum Data Set: Avalia a dor vivenciada pelo paciente na semana anterior ao teste. Inclui dois itens que avaliam a freqüência e a intensidade da dor em uma escala verbal de três pontos.

Proxy Pain Questionary (PPQ): É conduzido por meio de uma entrevista, que consiste em uma avaliação de três itens (presença, freqüência e intensidade da dor). O primeiro item possui perguntas com o formato "sim" ou "não", e os dois outros itens são graduados em uma escala verbal de 13 pontos.

Atenção: Deve-se ter em mente que, nos recém-nascidos (RN), a avaliação deve ser feita por meio da observação das alterações metabólicas, fisiológicas (sinais vitais) e comportamentais (choro, postura e expressão corporal, nível de consciência etc). As escalas mais usadas nessa faixa etária são:
• Escala de Dor no Recém- Nascido e no Lactente;
• Sistema de Codificação da Atividade Facial Neonatal;
• Escore para a Avaliação da Dor Pós-Operatória do Recém-Nascido;
• Escala Perfil de Dor do Prematuro;
• Escala de Sedação COMFORT.

Lembramos que é de extrema importância a realização de uma avaliação minuciosa da dor e de seus vários aspectos e que a escala utilizada, para um determinado indivíduo, deverá ser sempre a mesma.

De tal modo, é necessária a utilização de uma linguagem comum entre o avaliador e o avaliado, assim como um ensino prévio à aplicação do protocolo escolhido.

Portanto, é fundamental que o profissional de saúde esteja ciente de que o indivíduo avaliado compreende corretamente a escala a ser utilizada.

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Dor - Um problema grave de saúde pública
Fibromialgia


Dra. Helga Monteiro
Fisioterapeuta
Crefito: 75660-F

quarta-feira, 22 de abril de 2009

1° ANIVERSÁRIO DO BLOG FISIOSAÚDE


Há um ano foi criado o Blog FisioSaúde!!


A comemoração é em dobro!!

Nesta semana, após um ano de criação, chegamos aos 10.000 acessos!!


É com muita satisfação que comemoramos neste mês de Abril o nosso..1° aniversário.

Gostaríamos de agradecer aos leitores assíduos, visitantes e amigos que contribuíram direta ou indiretamente para a divulgação do nosso Blog, em especial àqueles que deixaram sua participação registrada.


É sempre uma alegria acessar este blog e ver a quantidade de acessos e de comentários aumentando a cada dia.

Continuaremos escrevendo sobre novos assuntos, valorizando cada vez mais a participação dos leitores.

A todos vocês, o nosso muito obrigada!


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O Blog Fisiosaúde está concorrendo ao PRÊMIO TOPBLOG!!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Indicação de Livro:

FIBROMIALGIA E FISIOTERAPIA: avaliação e tratamento
Autores: Amélia Pasqual Marques, Ana Assumpção, Luciana Akemi Matsutani




O livro Fibromialgia e Fisioterapia: Avaliação e Tratamento é fruto de um trabalho de quinze anos desenvolvido no Ambulatório de Fibromialgia do Serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Ele fornece meios que auxiliarão fisioterapeutas, acadêmicos e pacientes a entender melhor a fibromialgia, a partir de informações como descrição da avaliação completa dos sintomas da fibromialgia; instrumentos e protocolos mais utilizados para avaliá-la; imagens detalhadas do procedimento de dolorimetria e dos exercícios de alongamento; abordagem ampla do tratamento, com ênfase na fisioterapia; trabalho educativo e de auto-ajuda de pacientes; e dados de pesquisas clínicas desenvolvidas na área.

A obra também discute que a fibromialgia, mesmo sendo uma síndrome dolorosa crônica, é totalmente passível de controle.

A partir de uma mudança de atitude, pode-se promover a diminuição do sofrimento e a manutenção da qualidade de vida, dois grandes desafios dos profissionais de saúde na atualidade.

Editora: Manole

ISBN: 85-204-2468-6

Ano: 2007

Nº de páginas: 160

Encadernação: Brochura

Peso: 280.00 g




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terça-feira, 24 de março de 2009

Fibromialgia

A Fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica de etiologia desconhecida. É uma doença classificada como Reumatológica, mas que não causa deformidades físicas.

Os principais sintomas desta síndrome são:

  • dor muscular difusa;

  • fadiga muscular e sensação de cansaço;
  • rigidez matinal;
  • cefaléias;
  • distúrbios do sono;
  • disfunção cognitiva e afetiva;
  • dor e sensibilidade à palpação de pontos dolorosos específicos (tender points).

A síndrome se caracteriza também por uma redução da capacidade cardiorrespiratória, limitações funcionais, síndrome do intestino irritável, urgência urinária, além de distúrbios psicológicos, como a ansiedade e a depressão.

A maioria das pessoas acometidas é do sexo feminino, geralmente entre os 30 e 60 anos de idade.

Não existe uma causa específica, entretanto sabe-se que o estresse, baixas temperaturas e fatores emocionais são predisponentes para a doença. Alguns estudiosos afirmam que é uma doença relacionada com desordens no processamento sensorial (da dor), que afetam o sistema nervoso e provocam a amplificação dos sinais dolorosos.

(Fonte: http://www.eorthopod.com/public/files/Fibromyalgia.pdf)

A Fibromialgia pode estar associada a outras doenças reumatológicas, como a Artrite Reumatóide, a Síndrome de Sjögren e o Lúpus Eritematoso Sistêmico.

O diagnóstico se baseia na identificação dos pontos dolorosos e sensíveis (no mínimo 11), associado à queixa de dores difusas (por todo o corpo), principalmente na região da coluna, nas articulações e nos músculos, há pelo menos três meses, já que não existem exames laboratoriais específicos.

Ao todo, são 18 pontos localizados e bilaterais, esparsos nas regiões occipital, cervical baixa, dorsal, trapézio, supra-espinhoso, articulações condroesternais, epicôndilos laterais, glúteos, trocânter maior do fêmur e face medial dos joelhos.

(Fonte: http://www.aquilanoticia.com/images/1074_entre3.jpg)

O tratamento multidisciplinar é essencial para o controle da Fibromialgia.

O tratamento farmacológico e não-farmacológico deverá ser direcionado à sintomatologia apresentada. Diversos recursos terapêuticos devem ser aplicados:

  • Analgésicos, Antidepressivos, Hormônios etc.

  • Exercícios aeróbicos (caminhada, bicicleta, natação, caminha, corrida)
    *Exercícios de baixa intensidade são mais benéficos.

  • Exercícios de alongamento, aquecimento e relaxamento

  • Treinamento de força

  • Hidroginástica e Hidroterapia

  • Terapias Manuais (RPG, Quiropraxia, Massagem Terapêutica)

  • Crioterapia

  • Eletroterapia (TENS, Eletroacupuntura)

  • Acupuntura

  • Yoga

  • Psicoterapia

A Fibromialgia não tem cura, mas pode e deve ser controlada!

É importante que o indivíduo faça algumas mudanças no seu estilo de vida!


Algumas recomendações:

  • Evite tomar bebidas que contenham cafeína à noite;

  • Tente evitar situações que aumentem o seu nível de estresse;

  • Elimine tudo o que possa perturbar seu sono;

  • Tenha uma alimentação balanceada;

  • Evite carregar pesos;

  • Mantenha-se ativo;

  • Controle sua respiração;

  • Faça exercícios físicos leves regularmente;

  • Procure fazer exercícios de relaxamento com freqüência;

  • Se achar necessário, procure ajuda psicológica.

Lembre-se: o tratamento do portador de Fibromialgia deve ser diferenciado, baseado nas suas capacidades funcionais e cardiovasculares.


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Dra. Helga Monteiro

Fisioterapeuta – Crefito: 75660-F

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

DOR - Um problema grave de saúde pública

A dor é considerada uma experiência pessoal, emocional e sensorial desagradável, que está frequentemente associada a sensações de sofrimento, desconforto, ou angústia, devido à provocação dos nervos sensitivos que se encontram na medula espinhal e no cérebro.

A natureza da dor é complexa e está relacionada aos danos dos tecidos, lesões do sistema nervoso, a estados afetivos e às interações com o ambiente como um todo. Sua manifestação é subjetiva, pois cada indivíduo a expressa de forma característica e peculiar. Os fatores psicológicos, sociais e culturais são de importância fundamental na mediação do processamento da dor.

A dor é um problema grave de saúde pública! Nenhum outro sintoma físico é tão disseminado e freqüente. É considerada a principal causa de sofrimento e incapacidade. Sua ocorrência tem se tornado cada vez mais habitual, provavelmente em decorrência dos novos hábitos de vida da atual sociedade, da maior longevidade do ser humano, das alterações do meio ambiente e da menor tolerância ao sofrimento do homem moderno.

A prevalência da ocorrência da dor aumenta com o progredir da idade, principalmente devido ao desgaste das articulações e dos ossos advindos do processo de senilidade.

Entre os fatores que promovem a manutenção do quadro doloroso podem ser citados os distúrbios metabólicos e neurológicos, as tensões mecânicas e musculares e, principalmente, o estresse e a ansiedade.

A persistência da dor na vida de um indivíduo pode causar alguns efeitos em sua qualidade de vida, como náuseas, perda de apetite, diminuição da força e da resistência muscular, transtornos do sono, e até dependência química. Além disso, pode influenciar na integridade psicológica do paciente, causando alterações do humor, ansiedade, depressão, dificuldades de concentração, diminuição das relações sociais e da atividade sexual e afetiva.

Normalmente, a dor se inicia com um ferimento ou uma doença, podendo ser caracterizada em dois tipos essenciais: dor aguda, considerada um fator de alerta de algo ruim ocorrendo no organismo; dor crônica, que indica sofrimento e incapacidade funcional.

As muitas características da dor podem variar em uma mesma pessoa e a cada situação dolorosa em relação à localização, qualidade, intensidade, freqüência, natureza, etiologia e duração.


Alguns dos principais tipos de dor são: dor aguda, dor crônica, dor recorrente, dor progressiva, dor induzida, dor somática ou psicogênica, dor visceral, dor pós-operatória, dor de câncer, dor de cabeça ou enxaqueca, cervicalgia, dorsalgia, lombalgia, dor neuropática, dor por nocicepção, dor por desaferentação etc.

A dor ainda pode ser caracterizada como: cólica, queimação, com ardência, latejante, em pontada ou agulhada, de pressão, dor profunda, dor lancinante etc.

* Os diversos tipos de dor serão abordados em outro artigo por se tratar de um assunto muito extenso.

Fisiologia da Dor

Um evento doloroso pode resultar do excesso de estímulos nociceptivos (dolorosos) ou da hipoatividade do sistema supressor da dor (sistema de analgesia), ou até mesmo da associação destes dois eventos. A sensação de dor sinaliza destruição de um tecido por fatores mecânicos, térmicos ou químicos, que causam descargas nas fibras nociceptivas.

Basicamente, uma sensação de dor se inicia após uma ocorrência (física ou química), que ativa os nociceptores e as terminações livres dispostos nos tecidos do nosso corpo. Este estímulo percorre algumas via sensitivas periféricas, que vão em direção ao SNC (Sistema Nervoso Central). No cérebro, a informação é identificada e se transforma em sensação dolorosa.

A origem da dor também pode ser de origem central, geralmente devido a patologias neurológicas que acometem o SNC.

Porém, o nosso sistema nervoso é autêntico e consegue se defender destes estímulos indesejados que chegam até ele. O cérebro envia substâncias químicas e impulsos nervosos de volta à medula espinhal para que ocorram reações de defesa contra a excitação dolorosa prévia.

Essas substâncias químicas são chamadas neurotransmissores. Eles estão presentes nas células do trato nervoso e são responsáveis pela transmissão dos estímulos excitatórios ou inibitórios através das membranas das células.

Os nociceptores relacionados com as fibras C respondem à estimulação mecânica, térmica e/ou química intensas, e os relacionados às fibras A-delta respondem à estimulação mecânica e/ou térmica intensas. Os principais neurotransmissores nociceptivos das fibras aferentes A delta e C são o glutamato e a substância P.

Tratamento da Dor

É necessário o diagnótisco diferencial da dor, que indique qual é a sua verdadeira causa e que identifique os fatores que aliviam ou agravam o quadro doloroso.

Usualmente, a dor é tratada com medicamentos (analgésicos, psicotrópicos, anestésicos locais,antinflamatórios ou antiespasmódicos), bloqueios nervosos, radioterapia, fisioterapia, acupuntura e psicoterapia.

É importante que os profissionais da área da saúde e os centros especializados de assistência básica focalizem sua atenção nos pacientes de dor crônica e busquem o desenvolvimento de novas medidas de tratamento para a dor, baseadas nos avanços das pesquisas de ciências básicas.

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Dra. Helga Monteiro

Fisioterapeuta
Crefito: 75660-F

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Nota de esclarecimento

Caros leitores,

tivemos alguns problemas de tempo e de conexão neste último mês (Janeiro), por isso não pudemos colocar um novo texto neste blog.

Gostaríamos de avisar a todos que em breve divulgaremos um novo tema e responderemos aos comentários postados neste período.

Agradecemos a compreensão de vocês.

Tenham todos uma boa semana!